Dourado, danado e único



As andorinhas sobrevoavam a piscina tocando a água minimamente ondulante, como numa leve pretensão de mergulhar ou apenas tocar os leves pés, rompendo a fina camada espelhada que reflete o azul do chão. Vejo as bandeiras balançando com o vento e os prédios cor de creme, laranja e azul (veja a foto), compondo a presença daquele momento. Campinas sempre foi uma cidade que me encantou, mas agora eu estava prestes a passar mais alguns dias com o meu Lord Dourado (o único), viajar para o litoral, descansar mais alguns dias e fazer novamente as malas.

Decidi ir em busca dos meus velhos sonhos. Já havia visto um flat para dividir com um amigo na Aclimação e estava pronto para ficar 30 dias na megalópole. Antes que eu pudesse me dar conta dessa nova realidade, me lembrei dos vestibulares que eu deveria prestar em novembro, que atrapalhariam meus finais de semana em SP. Na mesma semana, meu amigo entrou em contato comigo dizendo que o flat já havia sido locado. Caramba... parecia uma onda de azar.

Mas voltando ao hoje. Essa já seria a nossa terceira noite juntos. Ele, como sempre um Lord, não me deixava nem ao menos abrir a porta do elevador, sempre muito cavalheiro. Estávamos indo dormir muito tarde, virávamos as noites às boas conversas, regadas a um bom vinho do Porto, sem ao menos imaginar, pelo descuido de um acaso por um único segundo, a possibilidade de haver o tempo. Era como se tudo estivesse congelado naquele meio dia daquela sexta-feira. Apesar disso, o corpo sente. Estávamos sem fome mas com muito sono, apesar disso, preferi segurar meu sono para tentar dormir mais profundamente pela noite. Mas meu Lord Dourado repousou sua cabeça dourada no travesseiro aos baixos graus do ar condicionado e dormiu gostosamente naquela tarde.

Coloquei uma roupa, as minhas alpargatas pretas e lhe dei um beijo de soneca. Desci até o andar térreo do hotel onde estamos acostumados a nos hospedar, caminhei alguns passos pela avenida e acendi um cigarro. Apreciei cada tragada, sem poder admirar a fumaça cósmica que só se é possível ver em ambientes com pouco vento. Retornei ao hotel até o primeiro andar, onde tomávamos café da manhã e onde havia a piscina. O sol estava latejante e nada me animou a entrar na água, então me sentei em uma poltrona de madeira recostada à sombra. Ouvi algumas musicas, respondi alguns clientes, poucos amigos...


Pedi à garçonete que me trouxesse uma água com gás, um copo com gelo e limão. Sempre achei que era frescura de novela pedir esse tipo de coisa, mas eu gosto mesmo. Meu telefone tocou, era uma amiga. Ficamos conversando por uns 40 minutos e então retornei ao nosso apartamento. Acordei meu Lord e papeamos bastante até que decidimos sair para jantar em um restaurante bem tradicional da cidade.

Naquela noite, quando voltamos, cheios de chopp no sangue, mais uma vez nos deitamos juntos. Mas sua mandioca era tão grossa e dura que eu não conseguia ser penetrado. Que diabos de garoto de programa sou eu? eu pensava, mas meu Lord me tranquilizava enquanto tentava colocar seu pauzão no meu rabinho. Mesmo com muito esforço e em todas posições possíveis, não entrava! WOW, que pau é esse? questionei e ele adorou.

Então optamos por uma outra forma de sexo. Nos chupamos gostosamente; Eu engolia aquele pirocão grosso e babão com muita vontade e ele mamava a minha rola deixando a baba escorrer pelo pau, descer pelo saco e passar pelo períneo, umedecendo o meu ânus piscante.

Com muita naturalidade, talvez até instintivamente, deitei-o de bruços, elevando a sua perna direita e com as duas mãos, abri a sua bundinha dourada, levando a minha língua no seu cu. Apreciei cada preguinha daquele cuzinho rosa na minha boca e com os dedos, brinquei com elas, já sentindo a cabeça do meu pau latejante tocando a minha coxa. Vesti uma camisinha e abri um sachet de gel; é sempre complicado abrir esses sachet's, por isso prefiro gel em tubo. Lubrifiquei o seu rabinho e a cabeçona do meu pau e com cuidado posicionei-a na portinha. Eu sabia que o meu Lord tinha costume em sem mais ativo nas suas relações, então quis dar-lhe algo muito gostoso, sem dor.

Com ele ainda de bruços e o pau na posição, aproximei meu rosto do seu, ouvindo sua respiração e tentando equilibrar nossas energias. Chupei suas orelhas e massageei seus ombros, enquanto aprofundava levemente a minha rola morena. Em pouco tempo eu já estava atolado nele e ocupávamos agora um volume 18cm menor na terra (hahahaha piada de nerd). Com mais tranquilidade do que eu havia imaginado, meu Lord deu seu rabinho pra mim, até que gozou sem nem colocar as mãos no seu pênis. Entrei em êxtase e fui junto.

Aí, depois disso, segue o protocolo: banho, ficar deitados, fumar cigarros, beber mais água com gás, tomar cafés, comer docinhos, ir na Nico Paneteria, sentar no Largo do Pará. Coisas douradas e morenas que fazemos juntos...

O tempo se passou rapidamente, como a água que escorre da torneira pela pia. Já era dia de irmos embora, já estávamos com as malas prontas, eu como sempre havia ganhando muitos presentes, pois meu Lord adora me mimar; e eu gosto de ser um garoto mimado. Num ímpeto, nossos corpos se cruzaram novamente pelo quarto no Monrealle Classic e sem resistirmos, nos levamos aos beijos para o banheiro, nos masturbando ao som das nossas respirações ofegantes e do eco. Abrimos a tampa do vaso e sem a menor necessidade de nos contermos, urramos juntos, deixando nossas porras se cruzarem caindo na água do sanitário. Eita porra gostosa do caralho!

Nos vestimos, muito confortáveis e relaxados e com as malas nas mãos, descemos até a recepção. O valor consumido foi acertado e em pouco estávamos os dois fumando a espera de outro Uber rumo à rodoviária. De lá nos separamos, já cientes de que nós nos veríamos em breve em outro momento.
Aproveitei cada momento com o meu Único e então voltei para casa, pronto para refazer as malas e lavar minha alma na praia. Não perdemos o contato por um só dia.

Esse texto é pra você.
Único.






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