BANHEIRÃO ataca novamente




Era dia 30 de junho, 21h20 da noite. Eu já havia tirado o meu celular do modo avião, por que meu carregador havia quebrado e agora eu estava então conectado de volta com a "vida".
Já era domingo e estava acontecendo em baixo dos meus pés a décima nona parada LGBTQI+ de Campinas. Falei com alguns amigos, guardei meu smartphone, escondi em lugares diferentes na roupa e na bolsa o dinheiro que eu havia acabado de receber no evento que eu estava realizando naquele final de semana e me preparei para passar pela festa que acontecia no Largo do Rosário.
Desci do décimo andar de um prédio na General Osório, apenas sentindo o músculo da minha coxa e panturrilha me dizerem para eu ir direto pra casa. Pelo Largo era impossível não tropeçar ou chutar garrafas e latas espalhadas pelo chão. Ouvi algumas cantadas, achei gostoso. Apesar de estar quebrado da rotina de cozinha, ainda me sentir atraente deu aquele abraço no meu ego. Mas percebi que por ali a festa já estava acabada há tempos.

Desde os dias antecedentes ao evento que eu estaria fazendo no final de semana, eu já imaginava como seria passar pelo banheiro da rodoviária pós-parada. Eu sempre passo nos banheiros que por algum motivo pareçam interessantes, mesmo que seja só para mijar, olhar para os lados e lavar as mãos.
Acendi um cigarro de tabaco orgânico com maconha - chamado pelos meus amigos da faculdade de "tabeck" (tabaco + beck) - e fui fumando no caminho pensando nas possibilidades que a cidade me trazia. Muitos carros de polícia passaram por mim mas me senti tranquilo, eles também não pareceram se incomodar, inclusive por conta da quantidade de pessoas pelas ruas naquela noite.

Chegando na rodoviária, subi pela escada rolante pensando em comprar um Trident e um chocolate, mas refiz os cálculos das contas que eu ainda tinha para pagar e o meu rendimento. Eu andava economizando tudo que era possível e mais um pouco, porque o Campineiro não entrava em ação há tempos e meus rendimentos na cozinha sempre foram limitados. Então apenas fui até o banheiro, lavei minhas mãos me vendo no espelho, me sentindo sexy só por estar ali. Fui secar as mãos no secador da ponta esquerda, de onde eu podia olhar mais de perto os mictórios. Vi que um garoto havia trocado de mictório incomodado desistindo em seguida de mijar, subindo o zíper da calça e indo embora irritado, sem nem lavar as mãos. Com as minhas secas, fui nos mictórios e sem nem conseguir ver mais alguém, vi o homem mais sexy que eu poderia ter encontrado. E naquele momento foi como se eu tivesse me esquecido de todas as leis.

Tirei meu pau pra fora ainda mole na esperança de mijar, porque eu de fato estava com vontade, mas no mesmo segundo uma outra mão o segurou - A velha e boa mão amiga. Num relance de olhares, ele me beijou. Ele me beijou no mictório, sem nenhum pudor - e isso me levou à loucura. Todas as regras e razões haviam se esgotado naquele beijo descarado. Meu pau ficou duro igual a uma pedra e nós corremos para o reservado ao lado. Apenas metade dos reservados estavam livres, o que significava que o zelador estava fazendo a limpeza ou iria fazer em breve. Entramos no primeiro, sentei no vaso com os pés levantados na esperança de que se alguém olhasse por baixo não nos visse, mas àquela altura eu já estava totalmente entregue. Eu poderia ser preso ali e agora, mas nem mesmo isso parecia importar. Desesperadamente ele tirou a minha calça e começou a me mamar. O calor daquela boca era o inferno, mas me levou pra dentro do paraíso. Trocamos beijo com a baba da minha rola e chupamos nossas línguas. Ele tirou a calça para que eu sentisse ele também e enquanto ele me mamava eu introduzia o dentro dentro do cu dele.

Não tenho certeza da noção de tempo naquela atmosfera, mas o tesão surgiu estraladamente e eu disse que precisava gozar. Ele me pediu para gozar na boca dele e continuou me chupando até que eu de fato gozei bem no fundo daquela garganta, segurando a cabeça dele presa pelas minhas pernas.

Continuamos nos beijando com ele ajoelhado no chão, mas meu senso de perigo estava voltando depois daquele orgasmo. Apesar disso, a situação me excitava e meu pau não ficava mole por nada. Então, sem nem perguntar, ele abriu as nádegas com as mãos revelando um cuzinho peludo de macho. Não aguentei. Passei saliva na mão e coloquei a cabeça do meu pau dentro dele. Ele se encarregou de descer até o fim, me fazendo sentir até o pulsar dos nossos corpos dentro um do outro.

Voltamos de novo para o oral e ele mandava mesmo muito bem. Mas em um momento específico ele me elevou novamente o estágio do tesão - e da razão. No vai e vem daquela boca, segurei a cabeça dele bem no talo da minha rola, deixando escorrer baba no meu saco. Quando soltei depois de alguns segundos, ele se engasgou revelando um misto da porra, baba e vômito na minha rola. Ver aquele homem gorfar na minha rola me despertou um tesão tão grande, que eu sabia que poderia gozar de novo a qualquer momento. Durante o tempo em que ficamos ali, pelo menos 3 pessoas usaram o reservado ao lado. A mamada continuou e ele me pediu tapa na cara e então eu enchi a mão. Ele ria e em seguida engolia de novo a minha pica, que agora escorregava mais do que nunca. Continuamos assim até que ele me fez gozar de novo na boca dele, deixando dessa vez a porra escorrer na barba.

Enquanto ele me mamava, vi a aliança de namoro no dedo dele; talvez por isso ele tenha se dedicado tanto. Depois que gozei, continuamos nos beijando com ele ajoelhado no chão e eu sentado no vaso. Ele passava as mãos pelo meu corpo, levantando minha camisa para chupar meu mamilo. "Você é tão gostoso", ele disse. Beijamos mais, como se nossas línguas tivessem sido feitas para encaixar uma na outra.

Minha consciência retornou me revelando o tempo. Apesar do tempo passar diferente dentro de cada atmosfera, o tempo real passa sempre com a mesma velocidade - e o meu último ônibus iria sair em breve. Disse que eu precisava ir, mas ele não queria deixar, me segurando forte, me beijando mais e voltando a mamar minha rola que agora estava meia bomba. Precisei guardar o pau pra não continuar naquele reservado por mais quantas gozadas fossem possíveis. Saímos do reservado e demos de cara com o zelador nos box ao lado. Eu senti meu estômago gelar, mas tentei agir naturalmente e saí do banheiro. Olhei para trás, para ver se eu ainda o via, mas não o vi - embora eu também não tenha parado de andar. Quando a gente cresce a gente entende que por mais prazerosas que algumas coisas sejam, que talvez elas só sejam tão incríveis, por existirem na memória.


Comentários

  1. Puta que pariu que tesao mano, já comi tanto cuzinho naquele banheiro a noite, de mulek até coroa, várias leitada principalmente no cu, top demais seu relato, me identifiquei com alguns casos q rolou lá já.

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