BANHEIRÃO


28 de março de 2018

Havia fechado um evento que me tomaria a semana inteira, aquele era apenas o segundo dia dos outros 4 que se seguiriam pela frente. Saía de casa às 08h rumo a rodoviária de Campinas. O trajeto deveria demorar em torno de 25 minutos, mas o atraso de meia hora do ônibus, somado ao trânsito em horário de pico e ao tempo que eu ainda levava para chegar ao local do trabalho já havia me desgastado logo pela manhã. Mais do que isso, a rotina de trabalho que durava em torno de 12 horas (ou mais) me consumia e me estressava por inteiro. As caras e bocas das alunas de classe média AAA me enojavam e faziam o meu trabalho parecer péssimo, embora eu gostasse de cozinhar profissionalmente.

Mas chega de falar de números, já citei tempos em dias e horas e o meu negócio é escrever, não contabilizar. Depois do dia exaustivo, peguei um Uber de volta para a rodoviária e quando cheguei parei para fumar um cigarro. Já fazia um bom tempo que eu queria fazer xixi (urinar, mijar, tirar água do joelho, leia como preferir), mas o banheiro do espaço onde trabalhei estava ocupado e como eu queria sair logo de lá vim embora sem me aliviar. Voltando a vontade de mijar passou - tal como quando somos crianças e corremos ou pulamos e a vontade passa -, mas quando acendi o cigarro e parei por um minuto, pude sentir a minha bexiga se espremendo dentro do meu corpo, implorando para ser esvaziada, então joguei meu cigarro mal começado no chão e procurei por um banheiro.

Por não encontrar um banheiro no terminal, decidi subir a escada rolante até a parte superior, onde normalmente se compra passagens para destinos mais distantes, fora da região metropolitana de Campinas. Uma placa indicava o banheiro, fui seguindo um pequeno corredor, esperando sentir cheiro de mijo, mas de fora parecia limpo. Quando entrei, todos olharam pra mim; achei um pouco estranho, mas corri para as cabines; Estavam todas cheias, então voltei e usei o mictório mesmo.

Naquela manhã mais cedo o botão da minha calça estourou, então costurei um outro o mais rápido possível. Notei apenas na hora de fechar que o botão era maior que o buraco, mas como eu não queria perder o ônibus - que acabou atrasando meia hora -, forcei o botão ate que ele entrasse. Terminei de urinar e só me lembrei desse fato quando precisei abotoar novamente... não entrava por nada! Então me demorei alguns segundos tentando fazer a calça fechar. Esse foi o tempo necessário para que dois homens se aproximassem de mim no mictório. Um de cada lado, sacaram os pintos e começaram a se masturbar. Então eu olhei para trás e notei que quase todos ali estavam mexendo vigorosamente em seus membros. Abotoei e saí para lavar as mãos, olhando no espelho limpei a remela do olho, passei a mão na água e por um segundo pensei "por que não?".

Voltei para os mictórios, dessa vez mexendo no celular. Observei que grande parte dos homens estavam me olhando enquanto mexiam nos seus paus. Um em especial me chamou atenção: Negro de pele lindíssima, pouco maior que eu, de lábios muito carnudos. Me aproximei e nossos olhares se cruzaram novamente. Agora com mais calma, mais ciente, notei que era ele à minha esquerda anteriormente. Então me encostei no mictório ao seu lado e abrindo apenas o zíper deixei meu pau cair pesado pra fora da calça. Vi que o membro dele era bem preto de glande roxa, mais ou menos uns 18cm.

Eu estava tão excitado que quase não notei o menino ao lado me cutucando, baixinho de pau tão pequeno quanto ele. Sussurrei ao seu ouvi "vamos?" e no mesmo segundo que uma das portas se abriu, entrei. Ele me seguiu e a trava indicou ocupado. Agora estávamos os dois em um cubículo que mal cabia o vaso sanitário. Tiramos os paus pra fora e ele começou a massagear a minha pica deliciosamente. Eu já estava tão excitado que poderia gozar a qualquer momento. Aquela era de fato uma experiência inusitada que eu nunca havia vivido... logo eu, que já havia vivenciado tanta coisa, me esqueci do famoso "banheirão".

Ele então se abaixou e caiu de boca na minha rola, que naquela altura estralava de tão dura. Aqueles grandes lábios (não aqueles que as mulheres têm entre as pernas) me inundaram de calor e baba e eu sentia a pulsação pulando nas veias saltadas do meu pau. Verifiquei se o pinto dele não apresentava nada de anormal visualmente e quando me senti seguro, também engoli com vontade. O gosto de pinto sempre me deixou muito excitado, eu sentia em baixo a baba escorrendo da minha rola.

Com mais alguns minutos, voltamos para a punheta, nos olhando muito mas sem nenhum contato mais próximo. O tesão era gigante e quando vi que ele já estava indo, me preparei para gozar também. Esguichos de esperma sujaram a tampa do vaso, eu estava em êxtase. A minha primeira experiência com banheirão nem havia terminado e eu já queria repeteco. Safado mesmo, qual a graça em não ser?

Alguém tentou colocar a cabeça por de baixo do box, mas a distância era baixa e a pessoa só conseguiu colocar a testa; achei engraçado. Nos limpamos com papel higiênico. "Você vai sair?", ele perguntou. "É, eu vou ir embora...". "Não, você vai sair primeiro?"; talvez ali pudesse ter ficado claro que aquela era a minha primeira experiência, mas não me importo. Sai do banheiro e do lado de fora havia uma fila de homens esperando para entrar nas próximas cabines que vagassem. Não olhei para nenhum deles e também não olhei para o chão, saí de cabeça erguida, sentindo nas costas os olhos me fuzilarem.

Desci a escada rolante e fui fumar outro cigarro, o último do dia, pensando em tudo que havia acabado de acontecer há poucos minutos. Em nenhum momento me senti usado ou mal por ser desinibido, a sexualidade é de fato a característica que mais moldou a minha personalidade ao longo do meu amadurecimento. Acho que toda experiência é muito válida, qual problema em se aventurar?


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